sábado, 7 de junho de 2008

Destino


Por onde anda você ?
Que acossa meus verbetes
Andarilha em meus versos
Orla nas minhas vias
Sinaliza no meu centro
Ecoa nas minhas esquinas
Desdobra-se em meu corpo
Aquele que rastreio os passos
(Aceno vital das minhas quimeras)
Que aviva meus dedos
Angaria meus instintos
A quem estreito partida
E precipito chegada
(Embrenhou-se no meu percuso)
Teus rastros me fazem cócegas
Gargalham nas minhas veias
A ti consinto atalhos
E sonego paragem
Não burle tua rota
É crucial, estacione...
Teu paradeiro sou eu

(Cris de Souza)

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