sexta-feira, 6 de junho de 2008

Incalculável


Circundava-lhe desejos obtusos
Na tentativa de buscar a prova
Diferenciava desejos intrusos
E a incógnita sugeria a trova

Extinguia sobras profundas
Na imensidão do subespaço
Simetrias densas, oriundas....
Na dinâmica de áureos compassos

Restos triangulares infestados
Na abstração das tintas rubras
Teorias, já não lhe bastavam
As variáveis diziam: por que urras?

E nem mesmo o infinito contavam!

(Cris de Souza & Renato de Boer)

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