Ele rasteja pelo lodo ácido
Grude, no mangue arma palco
Fétido, dissipa vil hálito
Caquético, resmunga o fado
Ele vomita lodosas agruras
Gosmento, se espicha inerte
Contorcendo-se em desventura
A dor, deveras, apetece
Demente, arqueja enfadonho
Néscio, tropeça na língua
Agrega escuridão, medonho !
Exasperado, persegue a fama
Afundado em versos roídos
Ilusão, pois é verme da lama
(Cris de Souza & Bruno Moreira)
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