Perco-me
Pelos dias
Entre coisas vivas
Que não são minhas
Meu notar difuso
É pedaço demente
Da fuga externa
Que mata o banal
Encontro-me
Pela sangria
Entre coisas mortas
Que são visinhas
Meu lugar confuso
É espaço saliente
Da ruga interna
Que nasce no umbral
(Cris de Souza)
Pelos dias
Entre coisas vivas
Que não são minhas
Meu notar difuso
É pedaço demente
Da fuga externa
Que mata o banal
Encontro-me
Pela sangria
Entre coisas mortas
Que são visinhas
Meu lugar confuso
É espaço saliente
Da ruga interna
Que nasce no umbral
(Cris de Souza)
7 comentários:
Sou a fã 0000000.
Fantástica!
Ledo engano delicada poetisa
encontra-te nos sulcos dos dias
no ventre das rugas
no segredo sublingual
ciclando as coisas,
antes mortas,
revivas com sua verve.
vizinhas esquinas,
muitas delas encontram-se diuturnamente...
cada qual como um jogo
montando o labirinto dos dias
onde novamente encontra-te
Sua luz ilumina até os que moram mais longe...
Eu que me aqueço nela.. ^^
ADOREI ESSA ENERGIA!
e eu a fã nº 1 Cáh!
Ma-ra-vi-lho-sa Cris!!!
Seu canto é um encanto!
Mariluz*
Está entre as mais lindas de todas as lindas que seu coração pariu.
A melancolia do dia-a-dia, do mesmo, do cotidiano, muito bem escrito, voce é D+ !!!
beijo!
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