sexta-feira, 6 de junho de 2008

Bando de dois

Bato minhas asas altivas
Para cruzar o céu e o mar
Saudar a lua e flutuar profundo
A esmo, em que posso me encontrar
Ao léu, em que posso me perder
Do passado, presente e futuro
No tempo sacrossanto ou impuro
Da realidade e devaneio vital
Entre o som e o silêncio vagueio
Pela busca do centro do altar
Às bordas, velada luminosidade
Cintilam cadentes ao vento
Comungam com as estrelas
O ardil segredo dos poetas
À poesia da ébria revoada
Eu juro, hei me debandar !

(Cris de Souza & Bruno Moreira)

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