Ele chega fim de tarde
Cabisbaixo, nem bem sabe
O quê lhe faz tanto sofrer
Sai, me diz que logo volta
Corre em busca de respostas
Para a dor esmorecer
Volta junto a tempestade
Sem ligar para o alarde
Nem consegue responder
Com sua perna toda torta
Xinga, soca a minha porta
Diz que faz acontecer
Olho dentro, o peito arde
Na esperança que se acabe
O teu pranto a dissolver
Na cabeça, tua maloca
Trama feitos, perde o jeito
E dirfarça os porquês
Vai-se o tempo, nega a fala
Sopra ao vento, e se embala
Às agrúrias do teu ser
Murmurando à paisagem
Suplantando suas imagens
Pois é delas, o seu viver
(Cris de Souza & Bruno Moreira)
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