quinta-feira, 5 de junho de 2008

Despertar em meu coração teima deseperado


Meus olhos confessam, o que meu coração teima em aceitar

De tudo que eu sinto e que é tanto, eu me nego admitir

Por uma fresta de descuido entrastes em mim, embaçando minha razão

Despertando algo que à tempos dormia e que acordou com tua doce voz.

Entrastes tão de mansinho e agigantastes em fração de segundos no meu mundo

E eu peço a minha alma pra que ela se acalme, mas ela foge de mim

Arrebatou-me com força tamanha, que ao lembrar tua tez suor me percorre

Te vejo e desejo modelar teu corpo calmamente em minhas mãos macias

Deslizar por tua pele com movimentos leves e dentro de ti permanecer

Penetrar em tua carne, em teus pensamentos e ser teu sonho mais desejado

Nos enlaçarmos entre sorrisos que ecoam em sensações intensas

Me invade esse delírio tão carnal e ao mesmo tempo divino que sinto e confesso

Arranca-me suspiros de forma oceânica, em mim flutuas arrebatadoramente

Eu em ti mergulharia de forma profunda

E habitaria em teu intimo como tesouro guardado


[Cris Poesia & Cáh Morandi]

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