Meus olhos confessam, o que meu coração teima em aceitar
De tudo que eu sinto e que é tanto, eu me nego admitir
Por uma fresta de descuido entrastes em mim, embaçando minha razão
Despertando algo que à tempos dormia e que acordou com tua doce voz.
Entrastes tão de mansinho e agigantastes em fração de segundos no meu mundo
E eu peço a minha alma pra que ela se acalme, mas ela foge de mim
Arrebatou-me com força tamanha, que ao lembrar tua tez suor me percorre
Te vejo e desejo modelar teu corpo calmamente em minhas mãos macias
Deslizar por tua pele com movimentos leves e dentro de ti permanecer
Penetrar em tua carne, em teus pensamentos e ser teu sonho mais desejado
Nos enlaçarmos entre sorrisos que ecoam em sensações intensas
Me invade esse delírio tão carnal e ao mesmo tempo divino que sinto e confesso
Arranca-me suspiros de forma oceânica, em mim flutuas arrebatadoramente
Eu em ti mergulharia de forma profunda
E habitaria em teu intimo como tesouro guardado
[Cris Poesia & Cáh Morandi]
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