quinta-feira, 5 de junho de 2008

Pressinto-te


Permito-me sentimento lírico e descomedido

Que me liberta e me prende a você

Permíto-me no teu frescor sentir cheiro de orvalho

Das manhãs acaloradas que viveremos

Permíto-me caminharmos descalços no alvorecer

Remetendo sonhos de nossas tardes douradas

Permíto-me entrelaçados rolarmos na relva

Misturando-nos as cores da manhã

Permíto-me deitarmos ardentes num horizonte infinito

Sob o canto encantado dos pássaros

Permíto-me acolher-me entre rosas nos teus braços

Perfumando nosso jardim ao som dos colibris

Permíto-me banhar-me contigo numa chuva de pétalas

Que se misturam ao suor de nossos poros

Só não permito que me negues o direito

De vivenciarmos este amor que pressinto...


[Cris Poesia & Alexandre Simas]

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