quinta-feira, 5 de junho de 2008

Incansável aprendiz


Serei ouvida por esta voz incontida?

Pelas curvas, caminho sob as folhas secas

Em busca das sementes que possam germinar

E se espalhar num gozo de felicidade e sutileza

Tenho espinhos, mas o aroma da rosa

Que há em mim sobressai-se

Desaflora qualquer odor desagradável,

Mas não o faz inexistente

Saudades sim, dum tempo que não vivi

Arrependimentos não, aprendi e sobrevivi

Dias escuros eu clareei

Noites claras desmoronei

O broto da pureza da criança
Me remete a esperança

Do futuro que está por vir

Irei sorrir...

Eu, incansável aprendiz

Jardineira da minha vida,

A farei colorida

Como boboletas sortidas,

Espalhando harmonia

Dia a dia, com poesia...


[Cris Poesia]

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