Serei ouvida por esta voz incontida?
Pelas curvas, caminho sob as folhas secas
Em busca das sementes que possam germinar
E se espalhar num gozo de felicidade e sutileza
Tenho espinhos, mas o aroma da rosa
Que há em mim sobressai-se
Desaflora qualquer odor desagradável,
Mas não o faz inexistente
Saudades sim, dum tempo que não vivi
Arrependimentos não, aprendi e sobrevivi
Dias escuros eu clareei
Noites claras desmoronei
O broto da pureza da criança
Me remete a esperança
Do futuro que está por vir
Irei sorrir...
Eu, incansável aprendiz
Jardineira da minha vida,
A farei colorida
Como boboletas sortidas,
Espalhando harmonia
Dia a dia, com poesia...
[Cris Poesia]
[Cris Poesia]
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