Sinto um aroma de flores no ar
Sinto que vai passar
Exalam o perfume que vem de ti
Me pego a sorrir, na esperança que vais surgir
Entre os campos verdes, em uma tardinha
Minha alma de encontro a tua caminha.
Vem de mansinho fazer-me carinhos
Em mim roçar, quero-te amar
Na terra, nessa primavera, em qualquer estação
Sem medo e inteira, na manhã derradeira, me entregar
Sem rodeios, me leia em segredo
Desvenda-me, cubra-me de ardentes beijos
Cada parte do meu ser, saboreie calmamente
Como fruta, como flor, porque sou tua amor
Com toques suaves, inimagináveis
Distrai-me com ritmo, de ti necessito.
Dança meu corpo grudado no teu
Soa no prazer dessa entrega sedenta
Dentro de mim, delírio sem fim
Pelas entranhas, com força tamanha
Eu grito, é mais que pecado cometido
Mais forte me segure, ainda mais o desejo perdure
Me abraça, me laça
Suor despudora, se instala, aflora
Sem justa causa me entrego ao delirio
Com tamanha sede, com vontade eu suplico
Goza, sem fim, exala, verte, nesse jardim
No passar dessa hora, desnudos
Enquanto surge a aurora.
Fazendo-me viajar percorra-me sem parar
Freneticamente, tu és meu presente
Da vida, vindo dos sonhos
Pra sempre!
[Cris Poesia & Cáh Morandi]
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