O ser é meu estar
esvoaçante e efêmero
Em mim, infinito
Acendo um cigarro
e trago dúvidas de prazer
Uma névoa efusiva,
refulga-me purpurinada
inquietude
Faíscante, diante à indefinição
prazeirosa do meu eu
Olho pra dentro, pra fora,
pros lados e um absorto vão,
orbita-me sorridente
Folgo o refresco esfumaçado,
e dele sorvo ar,
seduzindo-me a dispersar:
Pouco me importa !
(Cris de Souza)
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