sábado, 7 de junho de 2008

Vampírico



Bebo
Sangue puritano
Nas veias ocultas
Sorvo a seiva
De fulano e de ciclano

Mordo
A carne
Tresvario me insepulta
Esmero em gozo
No templo mundano

Busco
O sumo ímpio
De minha ojeriza sã
Que infiltra
Celeste ímpeto
A me endiabrar

Da intensidade
Me alago
Poesia é meu divã
Da prudência
Me rasgo
Loucura a me celebrar

(Cris de Souza & Dionísio OnO)

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