Bebo
Sangue puritano
Nas veias ocultas
Sorvo a seiva
De fulano e de ciclano
Mordo
A carne
Tresvario me insepulta
Esmero em gozo
No templo mundano
Busco
O sumo ímpio
De minha ojeriza sã
Que infiltra
Celeste ímpeto
A me endiabrar
Da intensidade
Me alago
Poesia é meu divã
Da prudência
Me rasgo
Loucura a me celebrar
(Cris de Souza & Dionísio OnO)
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