terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cris de Lua


às vezes
deserta,
noutras
cheia rua

às vezes
coberta,
noutras
veia nua

entre postes
das esquinas
passageiras
Cris faz a beira

entre cortes
das sinas
aventureiras
Cris jás sem eira

(Cris de Souza)

5 comentários:

Cesar Maia disse...

És milhares em uma.És unicamente plural...

Vinícius Remer disse...

Cris sem eira nem beira.
Cris meu eterno amor por você
Poetisa da noite
Apaixonada pela vida

Felicidade Clandestina disse...

LINDA! Gostei muito dessa foto =)

Machado de Carlos disse...

Além do poema em si, a foto demonstra um grande poema! Uma arte especial!

Ulisses José Da Silva disse...

Não ter beira, sim veia nua, só tu poetisa matreira e feiticeira !!

Linda poesia !!!

beijos !