sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Extremo


Depois que o presente
Renunciar ao perdido
Que nos freqüenta

Depois que o ausente
Denunciar o passado
Que nos agüenta

É quando
Se abala a visão,
Se repele o vão...
Por recuo
Deixamos de viver

É quando
Se resvala o são,
Se impele confissão...
Por descuido
Encontramos pra perder

(Cris de Souza)

11 comentários:

Regina disse...

"Depois que o presente
Renunciar ao perdido
Que nos freqüenta"


Divino...

Você consegue encontrar o que está escondido no cantinho secreto de todos nós.

Bjooss!

Unknown disse...

Carpe Diem, meu bem. Viver de saudades nos tira a visão periférica.

Anônimo disse...

eu já disse q sinto vento feliz a tocar suavemente meu rosto enquanto te leio?

pois é bem assim....


eu já disse q sinto vento feliz a tocar suavemente meu rosto enquanto te leio?

pois é bem assim....


andei sumida
mas jaja to d volta********

Anônimo disse...

Pois é... Eu consigo me perder e me encontrar entre teus versos.

Pedro Aruvai disse...

beleza pura! linda!

Cesar Maia disse...

É quando
Se abala a visão,
Se repele o vão...
Por recuo
Deixamos de viver

Profundo.E belo,muito belo.
Teria que ser seu e de ninguém mais.

Anônimo disse...

"Depois que o ausente
Denunciar o passado
Que nos agüenta"

isso aqui, é ducaralho (:

foda!

André Ulle

Machado de Carlos disse...

Dá-nos a impressão de que estamos em um mundo que se chama Relógio. Vivemos o presente, cada segundo; mas temos a impressão de ainda estamos no passado.
Parabéns pelo belo poema!

Be Lins disse...

Sua poesia
é comovente. E cheia de ritmo.
Parabéns.

Tem uma indicação ao Prêmio
Dardos no meu blog para você.
Espero que gostes.

Beijo.

Cáh Morandi disse...

sou tua fã. e não abro mão.
quero o livro logo!!!

Tatá R. da S. disse...

Lindo!
Deu até vontade de chorar.. =\