pra revelar
o que está
tão dentro
o que me move
o que me atento
me sinto perto
me sinto viva
me sinto vento
pra disfarçar
o que está
tão fora
o que me encolhe
o que me devora
me sinto lenta
me sinto longe
me sinto morta
(Cris de Souza)
o que está
tão dentro
o que me move
o que me atento
me sinto perto
me sinto viva
me sinto vento
pra disfarçar
o que está
tão fora
o que me encolhe
o que me devora
me sinto lenta
me sinto longe
me sinto morta
(Cris de Souza)
11 comentários:
"pra disfarçar
o que está
tão fora
o que me encolhe
o que me devora
me sinto lenta
me sinto longe
me sinto morta"
haha li com todo o entusiasmo contido nas primeirs, mas esses versos movediços me seguraram com uma força tremenda
muito pesado, muito forte
fui arrebatado de verdade, com toda a força dessas palavras
cris, muito foda!
impressionante.
Como sempre gosto muito de escrever com cadência, com algumas regras, mas acho que isso não é algo que deva ser autoritário. De vez em quando saio de mim e escrevo algo do momento fugindo as regras dos antigos escritores. Afinal sou apenas um escrevedor longe dos grandes mestres.
Impressionante... forte... arrasador este poema!!
Parabéns sempre. Bjos
Adoro a forma como você casa as estrofes. Seus poemas são cíclicos como o nosso pensar.
*Sabe Deus quem eu pensei para dizer 'nosso'...
linda mesmo!!!
às tontas vivem as baratas, pelo menos dizia a minha avó...
no seu caso é canto pronto
certeiro
ou já não andas como pensei
não fica tonta menina
olha o alvo e siga
adiante é que se põe
tonturas apenas etilicas
mas gostei, como sempre!
O fim ficou com um ritmo mais dinâmico, perfeito pra menssagem mais forte.
Não sei como se sente tão morta com uma inspiração tão linda.
Belissimo, minha Ingá.
Estremeci quando lí.
Beijos carinhosos
Certas poetisas enxergam no escuro e de lá absorvem a sabedoria que não está ao alcance das pessoas da sala de jantar.
Nossa... Isso me traduz!
Perfeita e fulminate.
Beijo!
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