quinta-feira, 21 de maio de 2009

Da arte do amor


O amor trama arte
Nessa abertura
Render-se faz parte da pintura

O amor flama face
Nessa moldura
Reter-se faz parte da loucura

Textura de origem ambígua
Tão tinta, quão clara

Tintura de vertigem contígua
Tão viva, quão rara

(Cris de Souza)

14 comentários:

Unknown disse...

Como tinta e óleo pintam quadros...

éden disse...

seu mais novo fã
belo trabalho
beijos

Lilian disse...

É um clichê: mas que lindoooooooooooooo...
Intenso e suave ao mesmo tempo.
Beijossssss.

- Amannda Mattos . disse...

O amor na moldura. tinta no papel. é isso, vira o retrato mudo... colado num vidro q um dia estraga.
Belo texto Narizinho.

Anônimo disse...

....quem ama....trama!

lord jafa

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

a mais louca pintura da vida...aquela q mancha e nunca sai (mesmo qdo quer q saia, sabe...)...pois é, chica, eu tõ falando de amor...

grandes versos...

bai bai.

Regina disse...

Mesmo que o quadro esteja todo borrado,quero ele na minha parede!



Fase deslumbrante,da nossa poetisa preferida.. Bjocasss !

Tatá R. da S. disse...

Obra de arte!!!
Nem preciso dizer o quão belo é.

Sonia Parmigiano disse...

Maravilha Cris!!!

Cada dia te admiro mais, com suas "artes do amor". Lindo!

beijos!!!

Reggina Moon

Unknown disse...

minha cara

rara

é você!



xaralita

Beco70 disse...

ah, estranho amor que enternece corpo
lança ventos bons pelo caminho
ah, amor, por mais estranho que seja
a sua arte camufla horizontes que teus olhos não vêem

rendamo-nos, então, ao amor que tuas mãos desenham
tão liricamente entre as linhas do teu tempo
de trama, de flama, origem, textura
a tintura do ser

rara flor do meu caminho
te prendo nas fotografias que minha alma guarda

=*

Machado de Carlos disse...

Ah. O amor! Esta palavra está acima de nós, por isso não encontramos explicações por amar outra alma, uma vez que cada alma vive em um mundo a parte. Mas o sentimento é forte e não o abandonamos.

Machado de Carlos disse...

- I –

O filho da musa Calíope
Barrou o Céu com sua canção...
Eurídice perdeu a ação,
O beija-flor parou de voar,
O selvagem perdeu o medo
E a rosa bailou... Que som ouvira!...
Era sensual o tom da lira;
— Até Apolo começou a sonhar!...

Sonia Parmigiano disse...

Cris,

Como não se render à essa loucura?

Maravilha!!!!

Beijos,

Reggina Moon