terça-feira, 17 de novembro de 2009

Elementar


Não há substância
Que direcione
Quanto em nós
O amor consome

Não há substância
Que dimensione
Quando em nós
O amor tem fome

Ao sentir que devassa
Se rompe a minúcia

Ao sentir que escassa
Se corrompe a pronúncia

(Cris de Souza)

13 comentários:

Unknown disse...

Você me impressiona...
Elementar é a sua natureza!

doka disse...

Não vou me resignar a pensar que estou perdendo, mesmo pq meu corpo clama por amor e ELEMENTAR que todos sejamos assim.
Bj lindo poetisa.

Monique Rosa, rosa rosa disse...

Você me leu.rs

malu disse...

Ah! O amor... elementar... justifica tudo!
Mas amor mesmo é você, querida poetisa... você é incomparável!!!
Bjos

Úrsula Avner disse...

Belo e profundo poema Cris ! É sempre um prazer ler o que você tão sensível e habilmente escreve. Bj com carinho.

Machado de Carlos disse...

Lógica

Tuas letras no cais se pronunciam!...
Resigno a gozar - viração escassa
Vinda do mar distante em minúcias,
Com os adornos que me devassam.

Na muralha marítima com fome,
Vários matizes que se dimensionam!...
Adocicada festa para nós;
Com mescla pura sorvi a substância!

Desfilaste com face que consome,
Roçando sedas só para nós!
Consegui teus perfumes: - encantam!

A lua vinha assomando pelo cimo;
Descobriu alguns passos de mim
Com seu rosto a florear o horizonte!...

Machado de Carlos
Ribeirão Preto, 18 de novembro de 2009.
1h37 min.

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

o amor é um bicho arisco... risas...

beso telepático recíproco.

Nádia disse...

Escandalosamente lindo !!

Cada vez que venho aqui, me surpreendo mais... nem deveria, já que sei que TALENTO, é teu nome.

Beijo !

Sonia Parmigiano disse...

Elementar que sua descrição para o amor em suas diversas formas é algo sempre repleto de sensibilidade e talento!!

Maravilha!!!

Adoro-te!

Reggina Moon

Lili disse...

Cris,

Mineiro não perde trem, muito menos o Trem da Lira.
Você me surpreende.
Beijos na sua linda alma poética

Pedro Aruvai disse...

Acho perigoso ser agua de poço
ser velho ou ser moço pra mim tanto faz
viver interessa o que se tem no bolso
o resto é esforço de luta sagaz.

Roendo o osso a beira do cais
estico o pescoço, entorto o dorso
escuto e não ouço o que o mar me traz
saudade de velho nos olhos do moço.

Se faço esforço, desejo de paz
mas chicote no dorso, corrente no pescoço
no meu calabouço gritando meus ais
saudade de quando fui moço.

PEDRO ARUVAI

<><><><><><><><><><><><

Patrícia Lara disse...

Olá, Cris...

Passando feliz para ler-te novamante.
É um presente compartilhar dos teus sentires... vc sabe como poetar!

Parabéns pelo belíssimo poema.

Um grande abraço,
Patrícia Lara

Ulisses José Da Silva disse...

A cada leitura me inspira, pois tem sentimentos e emoção que flui com feromonio natural em ti, amo ler voce!!!Bjs