Penso em bem-te-vis pintados em versos soltos, mas que te abracem em texturas ardis, gorjeios anis das poesias violadas. Que te excitem em ondas diafánas, por cânticos ares, os quais espelham à grandeza. Penso em ti noutras correntezas, levada por brisa acarinhando a face, aninhada ao peito, bordada de borboletas, coberta de sutilezas. Que num ponto desse céu, nossas asas se retocam. Nossas águas se misturam, mesmo que por um instante, nas entrelinhas se evocam. Penso que o mistério que nos une é turquesa, matizando adiante, o lirismo enlouquente que perpetua esse instante. Numa foz, numa voz que deságua feito cachoeira, beirando delírios sem eira. Penso mais. Penso alto. Penso tanto.
Em queda livre ao teu encontro.
(Cris de Souza)
17 comentários:
Pura cor!
Puro amor!
Bjs CrisLinda!!!!
Total disjunção e sutileza da realidade!
E eu... Penso tanto em palavras que nem encontro,pra demonstrar, o absurdo de lindo que ficou essa obra.
Em queda livre de êstaxe poético...
Beijos !!
Êxtase, sorry...
Bela imagem
um quadro poético eu diria!
Lindeza!
beijo da Mariluz*
Cris,
Mais uma maravilha que nos apresenta!!!Simplesmente lindo!
Grande beijo, na alma!
Reggina Moon
Inalcançável!
Belíssima!
Feliz daqueles que habitam teus pensares, és absoluta!
(Esse trem é bala!)
com todo o respeito a todas as postagens anteriores, essa p mim foi a melhor de todas... mto inspirador cada miligrama de sentudo disso tudo, chica...
*q saudade de ti... vê se ao menos me manda um 'beijo telepático' de vez em quando, señorita...
bai bai.
sê bem-vinda A PROSA !
Os pássaros sabem o dizem...O espaço é deles!
Caramba!!!
Ameeeeeeei! Um dos melhores.
Perfeito, lindo, lindo!
Tocou o todo.
Beijos.
Só em nós isso seria (uma pervertida) verdade.
;)
Abraço-te nas águas aninhadas.
Nos ares contemplo tuas asas de bem-te-vi.
No manto verde que bailam na brisa,
cujo bordado com desenhos de borboletas azuis,
sonho com as cachoeiras...
Ouço cânticos do céu cobertos de correntezas:
São delírios vazios e misteriosos que espelham,
excitam e,
evocam tua voz
cinematográfica.
Nos gorjeios anis,
na grandeza deste instante,
transformo-me em lírico.
Vivo dentro do matiz d
as tuas ondas diáfanas:
Explodem em meu peito!
Penso nas perpétuas poesias que foram violadas.
Estou em queda livre dentro dos marasmos.
Sinto o retoque sutil das texturas ardis.
Na cor turquesa,
em versos soltos,
ouço um grito.
Será o teu grito?
Um grito que me ilumina!
Demorei mas to aqui =D
Lindo,Chris.
Beijos
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