quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Alogia


(Duy Huynh)


canto dentre 
a linguagem pouca   
                e o gesto falante                    

desperta alogia
o verso na boca
     que lambe meu dia  

canto dentre 
a  linguagem rouca
e o gesto forçante 

despeja alogia
o verso na boca
que leva meu dia


(Cris de Souza)

25 comentários:

Henrique disse...

belo

João A. Quadrado disse...

[em qualquer eventualidade, o tesouro do dia que se esconde no dentro da palavra, afinal está onde sempre deveria estar: dentro de nós]

um imenso abraço,

Leonardo B.

Tatuagem disse...

Lindo...calmante...

Beijo

Ricardo António Alves disse...

muito boas as imagens
e bem balanceado

Vanessa Souza disse...

O verso na boca, a boca na boca :)

Beijo, Cris.

Anônimo disse...

Tão gostoso ler-te neste finalzinho de tarde ensolarado...
Lindo!
bjosssss

Tania regina Contreiras disse...

A brevidade evocada na suavidade do poema; Belo, Cris!
beijos,

Domingos Barroso disse...

é esse revoar dentro de ti
que te faz imensamente linda
...

beijo carinhoso.

Unknown disse...

absurdo que nada,


beijo

Eder disse...

É respirar poesia boca a boca...

Machado de Carlos disse...

Da boca saíram mil palavras encantadas. Era um dia especial, embora os pensamentos estivessem perdidos na afasia.
Depois do dia, a noite se transformou em brincadeiras pueris.

Jorge Pimenta disse...

texto-alogia com.sentido. a falta de lógica reside do lado de fora.
um beijo com pimenta em taça de crist.tal!

Rodrigo Braga disse...

Realmente lindo e cheio de lirismo.

Feliz por passar por aqui.

Pâmela Grassi disse...

O canto no canto da boca escorre palavras,

Cris, tua poesia escorre boniteza!

um beijo, querida!

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

uma verdadeira alogia..

besos.

Úrsula Avner disse...

Oi linda, levas o verso na boca, no peito, na alma e o verso se deleita em ti e vice-versa... Saudades de ti. Bj com carinho.

Tuca Zamagna disse...

Dos seus olhos, que cacei no Válvula, fui despachado, de trem, para a boca da alogia...

Até que a mordida não doeu. Ou doeu e nem me toquei.

Beijos

Anônimo disse...

Seu dia é levado de poesia, leve, nos enleva, moça bonita!

Beijo.

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Ahhhh tua poesia, bela!

Fred Caju disse...

Onde é que fazem as inscrições para o teu fã-clube mesmo?

Vais disse...

Ei Cris,
a linguagem pouca, rouca
o gesto falante que lambe o dia
o verso na boca que desce ao gesto traduzir

beijos, querida moça

Machado de Carlos disse...

Pois é, ele ainda espera na estação. Com a passagem na mão espera ansioso pelo trem.

Bessa disse...

Olá, Cris,

belo texto, e portanto nada alógico! mas... e o que seria lógico, mesmo?...

Beijos e um bom dia!

André

Anônimo disse...

Cris,

uma palavra só

MARAVILHOSO

BJ

Daniela Delias disse...

Beleza pura! Bjos!