quinta-feira, 5 de junho de 2008

Nas vestes da lúxuria


No campo da fantasia, na nudez do teu corpo

Faminta, tatuando tuas coxas com minhas unhas

Explorando cada canto da tua pele com minha língua

Degustando o sabor pecaminoso que vais exalando

Entre vestes de loucura...

...Dentro de ti permaneci.


Entrecortada de desejos, deleitando-me nos teus beijos

Te devoro com os olhos e vou me pesando sobre ti

Viajo em teus caminhos, sedenta por tuas carícias

Me penetras e começo uma dança sobre tuas pernas

Entre vestes de loucura...

...Dentro de ti permaneci.


Frenética, que me provocas sensações adormecidas

Sussurro, teus dedos deslizam por minhas entranhas

Desenfreada, sugo cada gota de seu suor abrasado

Selvagemente meus seios são devorados em tua boca

Entre vestes de loucura...

... Dentro de ti permaneci.

Nos enlaçando feito duas serpentes, somos fonte de desejo

E vejo tua alma vir a flor da pele, quando então forço teu sexo

No vai e vem da tua carne, envolvida por teu gosto

Um grito, e lanço-te o branco prazer do meu ventre

Entre vestes de loucura...

... Dentro de ti permaneci.


Assim, esparramada em teus braços sorrio num gozo ardil

Suplico o vento de paz para acalmar, porque ainda toda palpito

E do intimo da tua alma, vem-me a calmaria que necessito

Fechando os olhos, descanso para perpetuar o que sentimos


Entre vestes de loucura...

... Dentro de ti permaneci.


(Cris Poesia & Cáh Morandi)

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