segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Cócegas




ás vezes o riso é ínfimo, sereno
noutras madruga voraz
ás vezes o riso é íntimo, obsceno
noutras fuga audaz
todos vertem de tu e instiga
meu espírito que os abriga
face gargalha pra lá e pra cá
declara o que não dá pra ocultar :
és culpado pelos meus risos
dos breves aos longos...
dos externos aos incisos...
e de todos o mais deleitoso
é aquele que se despe de gozo

(Cris de Souza)

.

2 comentários:

Cesar Maia disse...

O conforto de um sorriso é o que me vem quando te leio.

Marisa Vieira disse...

Fazes cócegas na alma, tamanha alegria ler teus belos verso!
Parabéns!
beijoPoesia*

Marisa Vieira