tanta fé na loucura
nas travessuras
de confessos alvores
na invasão
de esconderijos
tão nítidos
das aberturas
quanta força na liga
nas figas
de impressos olores
na intenção
de gotejos
tão íntimos
das alturas
(Cris de Souza)
nas travessuras
de confessos alvores
na invasão
de esconderijos
tão nítidos
das aberturas
quanta força na liga
nas figas
de impressos olores
na intenção
de gotejos
tão íntimos
das alturas
(Cris de Souza)
12 comentários:
comentários aqui até seria percebido como um prolixo literário. posso afirmar que a cris tem auela luz que brilhou depois do caos, um farol, um ponto de referência na poesia contemporânea. parabéns por nos presentear com tão belas e astutas palavras!
lord jafa
Gosto de desejos salpicados,
matraqueio feroz e rápido
que nos atordoa sem entorpecer...
tesoes subliminares...
Beijos nem tanto,,,
és contemporaneamente parnaso-simbolista .
se é que isso seja possível , minha bela ?
Não dá... teus poemas são sempre maravilhosos e me me deixam encantada...
beijos, amo você.
Meu Deus, que coisa linda!!!!
Sério mesmo, descreveu um belo momento...
A beleza das coisas que vc escreve são infinitas... *-*
Ás vezes, não encontramos palavras para expressar a admiração a um poeta.
Lendo "Afim", o meu desejo transformar o "dizer" em flores.
Muito lindo!
Sempre que leio as suas linhas,parece que são escritas para mim... para o meu momento .
Besteira...todos temos as mesmas urgências e carências.
Muito me faz bem vir aqui...
Beijo!!
Me sinto criança com travessuras, mas ao mesmo tempo o simbolismo deste teu poema faz atravessar porteiras, bloqueios inimágináveis e até difíceis de ultrapassar.
Pecarei em dizer que você me " enfeitiça " ?
Mas quem não tem ou leva seu pecado consigo?
Deusa da poesia, és muitas vezes um grande enigma a ser desvendado.
Parabéns.
Muito bom Cris!
Parabéns!
beijos
Eita diabo, a mulher tá escrevendo muuuito...
BJKS,
Escreves como respiras.Tua poesia é vida pulsante e arrebatadora.
Cris-tal: magnífico! Tem um surrealismo quase irreal... é como a desconstrução das palavras, formando novos versos... é como ver uma pintura pela segunda vez... só que desta vez há "ácido" na mente.
A tela é a mesma, mas a visão que temos dela parece distorcida... na verdade é a "tela real" que vemos. O que vimos pela primeira vez eram meras impressões do que o artista pintou.
É assim que vejo este poema... demorei um pouco para digerí-lo. Mas no fim foi tão doce e suave. Tão especial... Foi como degustar lentamente um bom vinho ou um bom chocolate. INCOMENSSURÁVEL !!!
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