Monólogo
me pego
quadrando coisas
despejando jatos
entre emblemas
dos ensaios
viscerais
me cego
quebrando louças
driblando cacos
entre cenas
dos desmaios
invernais
punhado voraz
alicia palmas
entortando obstáculos
na absorção
do impacto
sem calma
tablado vivaz
tripudia vaias
esboçando vernáculos
na concepção
do espetáculo
na alma
(Cris de Souza)
10 comentários:
Ótimo ritmo...=]
Poema forte e intenso, adorei! ^^
Cris,
Ao ler, realmente se tem a impressão de um monólogo, com a nossa alma..voce tem o poder de dar vida a todas as palavras!
Amei!
Reggina Moon
Joga essa arte no palco logo moça! Muito bom!
beijo
Amadorei!
Profundo e envolvente, minha alma captou as sutilezas viscerais.
Beijos!
Muito bom, Cris!!
Parabéns!!
Bebendo teus poemas quebram-se as minhas palavras.E sou o mar no silêncio de tua poesia.
Seus poemas são viscerais,encantam pela plasticidade,pulsação e ritmo.
És tantas que quem monologa com quem?
Muito bom Cris....
Afagos Poéticos!
L'(Max)
De lúcida querida Cris, vc não tem nada, és um demônio vestido de gente, no bom sentido da palavra.
Quebre tudo que quiser e te sentirás como um cordeirinho amansado pela vida dura e vorás. Isto faz muito bem. Mas não só no imaginário, se me entendes, desafies bruxas e fantasmas.
MUITO FORTE E REAL ESTA POESIA.
VC ESTÁ DE PARABÉNS.
BEIJO
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