por qual tablado
cabe pisar
para oculto livrar ?
pra qual lado
chave virar
para vulto encarar ?
já não sei como ir
muito menos
por que ficar
sem teto polir
já não sei como abrir
muito menos
por que fendar
sem nexo porvir
(Cris de Souza)
cabe pisar
para oculto livrar ?
pra qual lado
chave virar
para vulto encarar ?
já não sei como ir
muito menos
por que ficar
sem teto polir
já não sei como abrir
muito menos
por que fendar
sem nexo porvir
(Cris de Souza)
11 comentários:
realmente é um impasse até nas frases do poema. é psicodélico e surrealista.
Realmente, verdadeiro!
Incontidas vezes estes impasses nos acompanham!
Belo!!!
Amo todos poemas
Maria lucia
E como num impasse da mágica
todos os destroços foram feitos
porta batida a martelo
os veios sangrando impotentes
Dúvida é prego fincado
calosidades ruidosas
vultuando as noites perenes
ofuscando destino da gente
Pega essa chave, ô moça
gira pro lado contrário
entra de vez nessa sina
o interruptor é ao lado
Mas não quebre o espelho
não há mágica que cure
maldição popular de anos
só encare o que houver
Se vazio for
ou imensidão nebulosa
coloque a cartola
desfaça esse mal entendido
**lugullar**
É esse impasse que nos mantém no lugar, estáticos, paralisados. Por isso que a dúvida sempre é pior que qualquer certeza e verdade.
Lindo, mamis!
Um forma magistral de narrar um pensamento de forma
eu não sei, mas vejo seus poemas com um quê filosófico agora. vejo mais expressão doque estética... parece que vc psicografa esses poemas...
beijos e parabéns
Provocou-me uma inquietude.
Adoro! Como todos os outros poemas.
Tens o "quê" a mais.
Beijos... Tal Cristal.
Suas poesias são(quase) todas cheias de perguntas.
Muitas devem dizer de você
E para quê serve as poesias?!
Falam até demais
Beijos do seu eterno, companheiro e fiel amigo
Impasse:
ESSa nossa procura, eu me acho em poemas, e com os teus me encontro neles, essa procura . . .
Impasse
Chave virada,
porta aberta,
para qual lado
se deve pisar?
Não sei como ir
nem posso ficar.
me vai e me vem,
só para incomodar.
Ar, ar, ar
mas que pobreza
esta rima de ar.
Não sei se fui eu
ou que ficou lá.
Atilano
re-leitura de 'Impase'
(Cris de Souza)
Tens razão:quase sempre não sabemos...mas que graça haveria em saber?
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