Receio desfalece por qualquer monte
Por qualquer corda pra te tramar
Na travessia do pálido me livrar
Pra te insinuar no meu hábito
Mais que bandido, mais que vontade
Na contravenção que atrai perigo
Distraindo a carne
Enleio atravessa por qualquer ponte
Por qualquer porta pra te travar
Na moradia do cálido me levar
Pra te instalar no meu hálito
Mais que valido, mais que verdade
Na condição que contrai abrigo
Destruindo a chave
(Cris de Souza)
10 comentários:
Mestra nas poesias.. assim como as abelhas no mel.
Lindo!
Fascinante.
maravilhosamente linda!
percebi a mexida
Uma carne se torna algo cativante. É coisa que somente um ímã pode explicar. Alguns o chamam da força dos hormônios criados instintivamente por nosso cérebro e que nos cobra através da corrente sanguínea.
Genial amiga linda!
beijo grande
Mariluz*
O bote é certeiro, cuidado leitores
as palavras da cris podem lhes morder.
amooooooo!
Uau! Se compararmos a 1ª estrófe com a 3ª e a 2ª com a 4ª, teremos um poema ainda mais elaborado.
Parabéns!!!
Esqueci que não era por isso que vim aqui (seus versos me distrairam a carne).
Vim por causa desta pergunta que você colocou no meu blog: Se ego rejeita, a fome aceita ?!?
Se você soubesse todas as reflexões que me passam agora por conta desta pergunta...
Quando o mesmo é esse amor que destrói a chave...
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