Já não sei se te releio
Ou se lírica que requer
Já não sei se te enleio
Ou se onírica está de pé
Por onde se rima entrelinha
Meu verso se alinha
Há teu rastro em cada vírgula
E teu porto em cada sílaba
Por onde reticências caminha
Meu nexo se desalinha
Há teu ponto em cada janela
E teu sarro em cada célula
(Cris de Souza)
Ou se lírica que requer
Já não sei se te enleio
Ou se onírica está de pé
Por onde se rima entrelinha
Meu verso se alinha
Há teu rastro em cada vírgula
E teu porto em cada sílaba
Por onde reticências caminha
Meu nexo se desalinha
Há teu ponto em cada janela
E teu sarro em cada célula
(Cris de Souza)
16 comentários:
Delícia! Tipo você... ;)
Tão intenso.
Bjus.
Ah, adoro estes poemas/declarações explícitas.
=* Linda!
haha... gostei...!
paradoxo...a vida é feita de paradoxos de dubiedades e de verdades em poesia! bravo minha adorada cris. te amo!
lord jafa
(...)
Ah Cris tal... td tão lindo, aqui, e, docemente surpreendente, gostoso... é que poesia dá tesão.
bjo.
Já não sei se te releio...
Jã não sei se te enleio ...
Pois então saiba que sou um diário jogado na areia, esperando que me leias...
Beijo, minha Ingá
senti daqui...tive umas visões...
me senti preso ao mundo, colado, sabe...na mesma intensidade em que me senti completamente alheio a tudo...
agora eu já n sei mais nada direito...(nem entendi muito bem o que eu disse aqui em cima...)
e a culpa é sua...chica má...risas...
*pensarei se te perdoo por isso...
abs.
Realmente é o mundo das metáforas!
Pôxa... muito bom... Parabéns pelos belos poemas. O blog virou parada obrigatória.
Beijos,
Marcos Vinícius.
eu achei esse bem claro, me pareceu madonna, rebolando de um lado para o outro de dando chicotadas em sílabas
beijos
Como não da pra comentar em cada peoma, comentarei nesse em nome de todos
Belo, aéreo, perfeito
^^
Cris,viajar com vc é simplesmente fantástico. Em cada palavra escrita um aprendizado. Parabéns!
Bjs
São flores as almas dos poetas.
Paradoxo
A ti re-leio já que não sei
Se o lido foi o havido
O camponês virou rei
O pequeno ficou comprido
O que no mesmo então mudou?
Já que teus versos estão prontos
Nas tuas vírgulas tem teu rosto
E teu porto em cada ponto
A comida é de panela
O arbusto virou arvore
Diferente a mesma face
Quando se abre a janela.
Atilano 21/06/2009
re-leitura de 'Paradoxo'
(Cris de Souza)
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