Há um vazio enorme
No que preciso
E não ostento
Há um fio disforme
No que improviso
E não sustento
É sempre tão complexo
Desterrar o vão
Que só a gente entende
É sempre tão conexo
Desregrar o são
Que só a gente aprende
(Cris de Souza)
No que preciso
E não ostento
Há um fio disforme
No que improviso
E não sustento
É sempre tão complexo
Desterrar o vão
Que só a gente entende
É sempre tão conexo
Desregrar o são
Que só a gente aprende
(Cris de Souza)
15 comentários:
Que todo vazio se preencha, minha linda.
Pelo menos até a tristeza pode ser bonita na poesia.
To sempre aqui!
Sabe a que veio...
Domínio Cris-tal, tecendo pérolas!
Os seres humanos vivem dentro de um vazio. Somente o amor é capaz de preencher este vazio.
Sem comentários,falou por mim...
Lindo,me identifiqueii (:
Beijo.
Sempre gostei de tudo que li aqui,mas hoje eu mais que gostei... eu amei ao quadrado !
Lindo demais !
Tão óbvio e tão incerto ao mesmo tempo.
Escreve mais... Beijoo!
q vazios n nos faltem, pra q haveres como esse possam existir...
Sua poesia é profunda, nela me encontro, nela me perco, nela há sentido para tudo.
Única forma de vida e poesia, fala-se tanto e sente-se muito mais ao ler.
Os haveres dos seres os fazem compreenderem-se melhor!
Salve Salve Poetisa da Lua!
sabe cris, vc cm suas palavras. ... não sei pq, é como se vc soubesse tudo de mim. como se tirasse com a mão. como... sangue quente melando meu corpo por dentro.
Olá amiga! Passei aquí para aprender um pouco.
Adorei. Bela criação, parabéns.
Abraços,
Furtado.
profundamente lindo!
beijãoooo
Desregrando o chão que só eu aprendi.Como tem sido difícil!
Nosso canto é simultâneo.
seu versejar é intenso, lindamente lírico e denota grande sensibilidade poética. Amei ! Bj.
Des-Haveres
Há um lado mórbido
No que não preciso
E assim ostento
Há um fio disforme
No não eu preciso
E nada sustenta
É sempre complexo
Desenterrar o não
Que nada entende
É sempre tão conexo
Desregrado é sã
Que Deus compreende.
Sobre ‘Haveres ‘ (Cris de Souza)
Atilano 01 de julho 2009.
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