segunda-feira, 22 de junho de 2009

Haveres


Há um vazio enorme
No que preciso
E não ostento

Há um fio disforme
No que improviso
E não sustento

É sempre tão complexo
Desterrar o vão
Que só a gente entende

É sempre tão conexo
Desregrar o são
Que só a gente aprende

(Cris de Souza)

15 comentários:

Tatá R. da S. disse...

Que todo vazio se preencha, minha linda.
Pelo menos até a tristeza pode ser bonita na poesia.
To sempre aqui!

Unknown disse...

Sabe a que veio...

Domínio Cris-tal, tecendo pérolas!

Machado de Carlos disse...

Os seres humanos vivem dentro de um vazio. Somente o amor é capaz de preencher este vazio.

Lilian disse...

Sem comentários,falou por mim...
Lindo,me identifiqueii (:
Beijo.

Regina disse...

Sempre gostei de tudo que li aqui,mas hoje eu mais que gostei... eu amei ao quadrado !

Lindo demais !

Tão óbvio e tão incerto ao mesmo tempo.

Escreve mais... Beijoo!

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

q vazios n nos faltem, pra q haveres como esse possam existir...

Unknown disse...

Sua poesia é profunda, nela me encontro, nela me perco, nela há sentido para tudo.
Única forma de vida e poesia, fala-se tanto e sente-se muito mais ao ler.

NAtivo Urbano disse...

Os haveres dos seres os fazem compreenderem-se melhor!
Salve Salve Poetisa da Lua!

- Amannda Mattos . disse...

sabe cris, vc cm suas palavras. ... não sei pq, é como se vc soubesse tudo de mim. como se tirasse com a mão. como... sangue quente melando meu corpo por dentro.

Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá amiga! Passei aquí para aprender um pouco.
Adorei. Bela criação, parabéns.

Abraços,

Furtado.

Pedro Aruvai disse...

profundamente lindo!

beijãoooo

Monique Rosa disse...

Desregrando o chão que só eu aprendi.Como tem sido difícil!

Machado de Carlos disse...

Nosso canto é simultâneo.

Úrsula Avner disse...

seu versejar é intenso, lindamente lírico e denota grande sensibilidade poética. Amei ! Bj.

Atilano Ayres de Moura disse...

Des-Haveres

Há um lado mórbido
No que não preciso
E assim ostento

Há um fio disforme
No não eu preciso
E nada sustenta

É sempre complexo
Desenterrar o não
Que nada entende

É sempre tão conexo
Desregrado é sã
Que Deus compreende.

Sobre ‘Haveres ‘ (Cris de Souza)
Atilano 01 de julho 2009.