quarta-feira, 7 de abril de 2010

Do tal amor

É coisa de outro mundo
Esse amor fecundo
Que tange no ventre

É coisa de outro mundo
Esse amor profundo
Que range os dentes

É lisura, é orgasmo
Quando o tal amor palpita
Nada classifica
A genuinidade dessa esfera

É fissura, é espasmo
Quando o tal amor precipita
Nada explica
A gravidade dessa fera

(Cris de Souza)

27 comentários:

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

o amor nos mata e maltrata p nos fazer renascer p uma nova realidade... unica e igual a todas as outras...

*cantemos por aqui tbm: "ói, ói o trem...".. risas..

besos.

rodrigo mebs disse...

realmente dominas metáfora, ritmo, rima, linguagem e imagem poética. és uma fera!

Machado de Carlos disse...

Lido de cima para baixo e de baixo para cima, um poema montado minuciosamente em quatorze versos sentidos. Uma história que mostra a realidade de certo tempo. Versos que trazem de volta tudo o que é o inatingível ao palpável. Somente a autora, preciosamente, passou por estas linhas...

Anônimo disse...

Minha Ingá,

A fera que habita em tí é indomável...
A ela eu me entrego todo, sem temor...

Beijos, querida

O Neto do Herculano disse...

O amor, realmente, é uma fera!

Nádia disse...

Do tal amor ?

A Cris sempre soube tudo e mais um pouco.


Lindo,como sempre.

Beijocas mil !!

flaviopettinichiarte disse...

eu teria que escrever algo ne?? hum..ando meio capenga de conceitos..mas em primeiro momento posso dizer ..eu gostei..num segundo momento posso analizar friamente e dizer...gostei mais...mas chegando na coclução final achei de uma construção alicerçada sem retoques..muito Bom ..FERAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!

Monique Rosa Brasil disse...

nunca houvera conhecido isso...

malu disse...

Ai!! Que lindo!! É delicado esse poema...Amei como sempre!!
Bjos minha poetisa querida

Unknown disse...

Nada classifica, nada explica o teu talento!

Beijos, minha fera.

Sandra C. disse...

Ritimado...
Ao ler,pode-se ouvir o som de notas musicais como que extraidas de um virtuoso piano...As letras são as teclas, as palavras os acordes e o todo, uma sinfonia completa!
Bravo!
Abraços no coração!

Anônimo disse...

Cris,

O Amor, aquele que vem e nos leva pra longe, que nos tira os sentidos, que nos faz perder po rumo...lindo demais!!!

Grande beijo!!!

Reggina Moon

Mateus Araujo disse...

Ounnnn *_*

O amor é lindo
OSAKSOASAOSKASOASOA

Ameii <3
Leve

Unknown disse...

Divagando...

Úrsula Avner disse...

Oi Cris,

passar por aqui é sempre sinônimo de aprendizado e entretenimento com emoção, é claro... Mais um lindo e melodioso poema ! Bj com carinho.

Nocturna disse...

É desse tal amor que precisamos mesmo que por diversas vezes,mesmo que em doses que façam doer ... o amor colossal e livre de pudores .
Amor sem algemas e pronto para decolar... um espaço infinito de 1000 possibilidades.
O amor de borboletas na barriga...
É por isso que eu sempre digo: vc me entende... eu te leio e vc me vê por dentro...
amo sua lindaaaaaaa!

A.S. disse...

Cris...

O "tal" amor, será sempre um inquieto viajante de utopias!


BeijOOO
AL

Priscila Rôde disse...

Aquele que mora nos teus versos e me transforma no melhor que eu posso ser.



Meu beijo.

Everaldo Ygor disse...

Um orgasmo poético, das linhas...
Espasmos do tal Amor, foi dito.
E para não explicar, basta sentir...
Abraços

seu gordo disse...

menina cris vc tem uma forma especial de escrever bj do gordo

artur gomes - fulinaíma produções disse...

Cris, encontrei o teu blog em Fruta Farta do meu brother Rodrigo Mebs e de cara fiquei chapado com tanta grande poesia. Tô aí te seguindo. Do tal amor já postei lá em Mostra Visual de Poesia Brasileira - OVER DOSE POÉTICA - http://mostravisualdeposia brasileira.blogspot.com

um grande beijo
artur gomes

Pedro Melo disse...

lindo como sempre!
beijo do amigo distante! :)

seu gordo disse...

vc ta coberta de razão ,beijo do gordo fica na paz.

seu gordo disse...

passando e deixando um beijo do gordo nao e grande coisa mais e de coraçao

Ianê Mello disse...

Versos vibrantes..muito belo!

Parabéns!

Bjs.

Jorge Pimenta disse...

a arrebatabilidade do amor não pode conduzir à escolha parcimoniosa das palavras; porque é sangue, rugido e grito, cantá-lo tem de ser assim mesmo: nas crinas do vento que passa e não diz para onde segue...
um beijinho!

Brasil Desnudo disse...

O Amor ainda é ima incógnita!
Ele vem e forma que ninguém sabe... Aflora todos os nossos sentidos...
Mexe e conflita nossa alma...
Mas sem ele, não seriamos nada, além de uma peça inútil... Um vazio!

Marcio RJ