Síncope
(Salvador Dali)
no travo da madrugada
a cisma arcava
sua casca
o florete do silêncio
forçava o bumbo
dos seus grifos
em ira sufocada
o tinto em si
trilhava
no trago da madrugada
a cinza armava
sua cava
o falsete do silêncio
forjava o chumbo
dos seus giros
em mira sincopada
o tiro em si
trincava
(Cris de Souza)
24 comentários:
Sobrenatural!
Aqui, só me resta aplaudir...
Te amo, poetisa poderosa.
Beijos.
“Sou eu mesmo,
a charada
sincopada
Que ninguém
da roda
decifra
nos serões
da província.“
(Teu timbre)
perfuratriz de tímpanos desavisados,
atriz a galope,hipnose pra aguentar a apócope...envereda nos espinhos
pra despertar o fato...
de fato és única..parabéns!!
Poema suntuoso:
alvorada de clarins
e revoada de pássaros.
Todos extasiados pela grandeza
dos versos.
Carinhoso beijo.
Menina...
...E uma febre vai tomando conta do sangue...
Adorei!!!
Beijos.
versos que ecoam, estalam, acordes sinfonicos,
beijo
Cris, falas de uma "bailarina" do lado de cá...te digo que aqui mora o maestro...teus poemas bailam dentro de mim! Lindo demais. Bjos!
Certas vezes perdi a memória. Ela voltou assim que acordei. Eram pancadas que me deixaram em coma profundo. São coisas do quotidiano. Devemos aprender com as síncopes do dia-a-dia.
Procuro não correr pelas vias escuras.
Na fragmentação das coisas, o silêncio estarrecia perante a eloquência das palavras.
Beijo :)
Há silêncios de admiração diante do belo.
BeijooO'
Cris,
No trago deste teu poema,
o espanto sincopado diante dos escritos,
Oi Cris,
como sempre, surpreendentes teus versos!
Lindos, lindos os teus versos, Cris!
Adorei!
Beijo
Vc e Dalí nasceram um para o outro.
Linda, vc é incrível!
Beijo, ótimo fim de semana para vc.
Oi minha linda,
poema de tirar o chapéu e o fôlego... Faz jus ao nome. Bj.
AS PALAVRAS PARECEM FAZER FILA PRA TI...
-ESCOLHA-ME...VEJA SE SIRVO PRA TI!DIZEM TODAS AS PALAVRAS...
E VOCÊ COM MAESTRIA, NÃO FAZ RIMAS, MAS AS FAZEM IRMÃS...
E SUA SONORIDADE ME ENCANTA...NOS ENCANTA...POETA!VOCÊ É PERFEITA!
BJOS
LUPI POETA
Amor, ler-te exige degustação... pede paz(ciência), e releio... sem pressa. São preliminares que antecedem minha ânsia por mais e mais...
TE AMO MUITO MESMO.
Cris...
Uma pintura de Dali feita poema!
BjO´ss
AL
Gostei da poesia que li no teu blogue.
Parabéns.
Um beijo.
Nossa! Quanta inteligência neste poema!
Incrível a profundidade!!!!
Parabéns amiga
Bjos
Maria lucia
Poesía em sutil metamorfose, metamorfose em intervalos, intervalos em orvalho, orvalho feito poesía.
cris,
esta lira não desarma. não persegue o encantamento dos sons e dos ritmos; ela instaura o som e redimensiona o ritmo em poesia, ao mesmo tempo que cavalga sobre crinas desnudas onde os sentidos tocam as montanhas e os vales mais recônditos que possa haver dentro de cada um de nós...
aplaudo de pé!
um beijinho, poeta-amiga e companheira de versos mil!
esse poema é demais!!!
a realidade é forte.
Cris,
Trem da Lira: trilhos e travos [abrindo brechas].
Um beijo.
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