(Duy Huynh)
creio
nos cantos
à capela
que vertem
cálices
violando
os disfarces
na taverna
dos olhares
creio
nos cantos
de lapela
que viram
álibes
variando
as catarses
na caverna
dos olhares
(Cris de Souza)
24 comentários:
Creio nos teus cantos emblemáticos e me intriga de onde vem tanta inspiração...
Tu és divina!
Beijos, dona da lira.
A poesia
não se entrega
a quem a define.
(Quintana)
Belo e perspicaz... cantos de lapela contam cada história... :)
Lá na capela existe a sacristia. Durante a hóstia o pároco se delicia com o melhor vinho do Porto.
Em cada cálice se toma o sangue sagrado. O álibi é perfeito para transformar água em vinho. O sedento chega com a goela seca e, se lambuza do mel. O mel que tanto sonhamos. Um prazer autorizado pelos donos do Coliseu.
Os olhares vêem e crêem num sonho que evangeliza.
Beijos eternos!...
Cris
Cantos cheios de encantos!
Bj carinhoso pra ti
Creio nos cantos que encantam. Gosto dos cantos que econde.
BeijooO*
Esplêndido.
Misteriosos cantos.
Paira a crença absoluta
na inviolável textura
dos teus versos.
Carinhoso beijo.
Encantador Cris!
Quantos cantos embebidos de alegorias que só vc sabe compor.
Ah, atualizei meu blog depois visite lá.
Um beijo,
Fé Fraga.
http://mefaltaumpedacoteu.blogspot.com
Álibes dos mais misteriosos, deram-me fissuras aqui...
Lindíssimo poema!
Beijo.
Hoje não divago, apenas me encanto.
Beijo :)
creio, também, nos cantos que se encantam pelos cantos, reconditos e coro fazem em seus cantares
beijo
Oi minha linda,
lirismo á flor da pele e da escrita que sempre encanta... Bjs.
Oi, Cris,
creio no derramar de teus belos versos. Imagens lindas de desenhos em palavras!
bj
Betha
Na caverna libertei-me da alma.
Ainda não renunciei aos prazeres do corpo.
Ainda tenho os desejos.
Inicio ainda em vida e, nem penso no completo prazer após a morte!
Atenciosamente,
Catarse.
Cris, você tem mesmo o domínio catártico e ao mesmo tempo fluído das palavras. Eu adoro isso.
Andei meio ausente, mas venho correndo te ler sempre que posso.
bjcas
Rossana
"violando
os disfarces
na taverna
dos olhares"
Minha Cris,
Parafraseando dona Clara, minha mãe: Esses "Cantos" ressoaram no corpo todo!
E meu olhar não disfarça o gosto de sempre pousar no Trem.
Beijos e cheiros...
entre cantos de voz e cantos de boca, estende-se o corpo em areais sensitivos que, na hipnose dos dias, entram e saem de um mar sem além-ser. e de toda a composição emerge o derradeiro escafandro existencial: o verbo "crer". sim, eu creio!
um abraço, ninfa de en.cantos certeiros!
Oi Cris, lindo teus versos de rítmo, sons e cantos.
Uau, Cris!!! Catarses das mais variadas por aqui!!!! Lindeza és tu!!!
Muitos beijos!
Chego a ouvir som emergindo dos seus poemas...
Som do mais puro cristal.
Parabéns poeta sonora! =)
Jinhos da Cid@
Bonita profissão de fé, Cris!
Um beijo.
E diz muito bem naquilo que crê!
Beijinhos
´mais uma vez o extase da poesia cheha ao meu olhar sob os teus poemas.
Cantas, pontos, prantos
Tudo tão lindo, por aqui! Sou fã deste espaço e das inspiração que expira em minha face
Beijos
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