sei do sabor contíguo
em estar distante
onde o próximo sentido
não carece de provas
pra perder o prumo
sei do sabor contínuo
em estar dissonante
onde o próprio sentido
não carece de covas
pra perder o rumo
(Cris de Souza)
27 comentários:
Perder o rumo... entendo bem, rs.
Ótimo poema, e claro, excelente escolha de tela do nosso amigo.
Beijo.
Pode até ser, mas tem quem perde o rumo e aí carece de covas HAHA'
Maravilha!
Marcantonio é um grande artista de fato de mão cheia para a poesia e tu com ele aqui respira uma poesia que faz a minha inspiração luzir até os olhos! Belíssimo!
Beijos
Cris,
sei das tuas palavras onde me encontro com rumo.
bj
Distância, prumo e rumo me parecem ilusões. Já dissonância parece encontro de uma identidade própria, um eu que evoca, pela diferença, um outro.
Engraçado como essa imagem lembra uma estranha paisagem urbana. A gente vê sempre de outra forma aquilo que a gente mesmo produz. Fico feliz pela confabulação entre imagem e palavra.
Beijo, Cris.
Linda feitura, simples, porém de uma tessitura singular.
BeijooO*
sabores, olores, oh flores
azedo de doce travo
beijo
parceria texto/imagem perfeita. marcantónio é mesmo multifacetado, verdade, amiga de cris.tal? quanto a ti: não me surpreende que a cada visita ao trem saia surpreendido. magia é o epíteto da tua escrita.
um beijinho, amiga-parceira!
Como sempre um lindo poema, Cris. Que tela linda do Marcantonio!
bjs
Rossana
Olá Cris,
li, reli
e li novamente
e reli outra vez
...
E a imagem, lembra mesmo "uma estranha paisagem urbana" como colocou o próprio autor, Marcantonio.
um beijo
bacana isso... li ligeirinho e bateu legal!
redondinho... hehe que nem skol!
beijo
Como sempre, incrivelmente bela e inteligente!!!
Te admiro muito.
Bjos querida
O sabor contíguo; o estar contigo é perder o prumo, o rumo a direção.
É de endoidecer este sabor.
E você escreve no que não escreve.
Muito, muito bom!
Cris,
é um pólen que embriaga a perder o pé
é um gosto ler e pensar a tua poesia
agradeço-te o carinho... com o poema
desse maravilhoso... Vínicius de Moraes
bj
Adoro passar por aqui. Lindo texto.
Quem és tu, poeta que desacelera prumo, rumo, nunca rendida, e sempre a rebater-nos com tuas palavras no rosto!?!
Como aprecio o teu tatear a poesição das palavras como pedras que viram pássaros.
Um beijo.
És de fato, grande poetisa. Uma visão maravilhosa do mundo, traduzida em pequenos versos.
Adorei!!
Beijos!
*
sei do sabor,
das tuas palavras !
,
conchinhas,
,
*
A menina estava triste. Mas interiormente havia sonhos e sonhos de uma garota triste.
Um dia o coração encontrou uma pedra preciosa. Era o som da vida que eliminara a sua tristeza. Descobriu a força do amor!
Boa noite, amiga! Tudo de bom para você!
sei q parece repetitivo, redundante e possivelmente tbm esquizofrênico, mas esse tbm me fez pensar em sexo... (sabe como é, né... 'sabor' demais, é tbm afrodisíaco... risas..)
*perdoe a sumida... estava enrolado nos ultimos tempos com a faculdade.. ultimo ano de facul é fogo...
besos, chica.
Sei do sabor difícil de estar distante... belo Cris, muito belo o post! bjs
Bem explorado
o tema!
Beijocas
Que poema lindo Cris.
A cadaa visitinha que faço aqui volto maravilhada com tdo. Ouço até o sons da sua poesia, o cheiro, o sabor tudo.
"onde o próximo sentido
não carece de provas
pra perder o prumo"
Um beijo,
Fé Fraga
http://mefaltaumpedacoteu.blogspot.com
Sim, sim!!! Creio que os poetas saibam...lindo, lindo!
Imagem e poema perfeitos. Amei! :)
Amiga, obrigada pelo carinho deixado no meu espaço. Te desejo um Natal de Paz e Luz, e que o ano novo traga com ele realizações de sonhos seus.
Sua foto do perfil está linda!
Como eu estava afastada da blogosfera, ainda não havia visto.
Agora, vou me ausentar novamente para o Natal, mas depois volto de vez.
Beijo grande, e te cuida.
Cid@
A tua poesia é da mais alta qualidade literária, ela transcende o sentido linear e pede sempre releituras. É um prazer vir aqui e beber da tua tão bela lira.
Boa Festas e um ano 2011 em que se dê as melhores realizações para ti, Cris, e a todos os teus próximos. Um grande abraço e obrigado pelas visitas.
André
neste trem só podemnos mesmo comtemplar.
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