Evoé! Para festejar o aniversário do talentosíssimo marcantonio preparei esta surpresa: reuni vários escritores para tecerem sobre " o poeta" para homenageá-lo. Muitíssimo agradeço a presença de todos os grandes envolvidos que prontamente embarcaram comigo nessa viagem- à base de muito prazer e admiração.
Um brinde especial ao aniversariante e à toda essa gente finíssima!
Cris de Souza
O HOMENAGEADO
Poeta a Tempo
O relógio parou,
um ponteiro no futuro,
outro no passado.
Nesse intervalo obscuro
de fixada hora,
estarei poeta
sempre-agora.
(Marcantonio)
Blogs do Marcantonio:
O Azul Temporário - o azul temporário
Diário Extrovertido - diário extrovertido
Cadernos de Arte - cadernos de arte
AS HOMENAGENS
Sangue Azul
Óh, dom poeta! a eras-
Escapa um riso cego
Dos meus perdidos versos
Pela visão das léguas
Do teu pergaminho azulado
De forma não temporária
Que também o consagro:
- Vinde os candelabros!
Tudo(o mais) é puro emblema
Tanto destino - emblema puro
Quanto no marco do poema
(Cris de Souza)
O Poeta
1. O poeta olha no espelho
e vê o outro.
O poema nasce da solidão
mas o poeta nunca está só:
é sempre multidão.
2. O poeta carrega na cabeça
a pedra do meio do caminho
embriagado com o vinho
da poesia.
Marco infinito
O poeta se encarrega do toque
final na tela do poema
é o ponto cego que se abre
no infinito de azuis e de claves
sinto seu sussurrar como um gemido
um despertar temporariamente extrovertido
o que percorre a sua pena em um silvo
desenha em meu olhar um infinito
Neoprometeu
tens as veias a incandescer nas quatro estações do homem:
toda a garganta se serve com espinhos
mas a tua guarda o travo do mel
algures entre a saliva e o sangue
como se todas as coisas ditas [todas]
sintetizassem a voz dos que perderam o tom.
aprendi que nenhuma palavra tua muda
e até a gramática é candeia acesa ao meio-dia.
afinal, a tua boca, por cima de nós, estremece ao ritmo do fogo.
Esboço de um sorriso a carvão
se é a sombra que espreita ao fundo do quarto
busca o estilete afiado para moldares a carne,
algures na tua mala escondem-se as tintas, os pigmentos
com que preenches os vazios que nos rodeiam
entre o oceano, azul, negro, algures entre gigantes com dedos de água
repousam aqueles que os ousaram desafiar,
as tuas palavras, poeta, navegam pelas cavidades dos seus corpos
e chegam ate nós, de pés na areia, a ferver
hoje adormeço com a cor das tuas palavras
Em três superfícies
Marco com pincel:
caderno-sumário
de plásticas artes.
Marco nesse céu
— azul temporário —
versos estandartes.
Marco no papel:
extrovertido diário
lido até por marte.
Olhos embriagados
O verso do poeta dá medo.
Eu não sabia.
Eu apenas pressentia
Sob a orgia de palavras.
O papel impávido
E as sílabas desvairadas
Desnomeando coisas.
O verso do poeta inquieta
Eu já sentia.
Desmonta a rocha
Em partículas etéreas
E uma poeira de estrelas
Redesenha caminhos.
O verso do poeta abre a porta
Para o mundo dos objetos pensantes
Onde os livros da estante
Conspiram contra as novas poesias.
Embriaga
A embriaguez dos olhos
Do poeta.
A palavra
[Liberta do seu sentido original]
Enlouquece.
E o poeta brilha....
O verso do poeta dá medo.
Eu não sabia.
Eu apenas pressentia
Sob a orgia de palavras.
O papel impávido
E as sílabas desvairadas
Desnomeando coisas.
O verso do poeta inquieta
Eu já sentia.
Desmonta a rocha
Em partículas etéreas
E uma poeira de estrelas
Redesenha caminhos.
O verso do poeta abre a porta
Para o mundo dos objetos pensantes
Onde os livros da estante
Conspiram contra as novas poesias.
Embriaga
A embriaguez dos olhos
Do poeta.
A palavra
[Liberta do seu sentido original]
Enlouquece.
E o poeta brilha....
Da Luz, Do Azul Permanente
Inventei-me até onde podia, numa parte da luz, que me guia
Temporário, na porção de nuvem solitária
Entre azul de azul, voo imaginário do primeiro momento do céu
Asa e sombra do pássaro nocturno, gémeo das adormecidas estrelas
Cadentes.
Acontece o poeta em tinta permanente onde me desperto ao contrário,
Coleccionador compulsivo dum tempo renascido por acontecido
Temporário, quase.
Têmpera
o poeta recicla as vãs filosofias
o filósofo se farta
de poesia
o artista olha tudo e transforma
em cores frias
então tudo é tragado
e triturado
pelo azul profundo e temporário
O Mago
Dentro de um ateliê o mago prepara
Suas cores em profunda alquimia
...
Os ares de lá fora, as visões interiores
Deixam-no desperto e os olhos vagam
Pelo teto, pelas rachaduras dos cantos
Pela imensidão da própria alma
...
Enquanto o mago com um olho vê uma flor no parapeito
E com outro olha para um inseto na cadeira
A sua alma ausenta-se plena do próprio vazio
Cujo milagre vem da tinta e também
Das palavras
...
O mago sorri canto de boca, embrulha sua dádiva
E distribui seu banquete a todos aqueles
Sedentos de poesia
(eu sou um deles)
...
Marcandoido
Quando li as palavras roídas até o osso das letras,
não demorei a perceber a franqueza com que insubordinavam-se
as veias pigmentadas com o sumo de tanta ideias.
E nada disso deveria ser dito
se a sua escrita não fosse doida,
não fosse rara e não marcasse
a minha alma de papel e de piscina
com o dom da sua poesia.
Da temporalidade
pescador de palavras
o poeta cultiva silêncios
domina o idioma visceral dos interiores
conhece os rios que navegam sistemas límbicos
e sabe da água, que sempre corre a-mar
mas volta lacrimosa chuva
nesta azul temporária vida
O Fino da Bossa
Cujo fino fio da linha onde verseja
é da mesma trama que tece a tela onde ele pinta
Nada é simples no artesão
que tem alma crivada de urgências
e de iminentes desígnios de cores e palavras
Tingida de metáforas e alinhavada de matizes
nada há de simples nesse homem.
Alquimias
Podem os versos mais que o ouro?
Seria o poeta um alquimista das emoções?
Na ro(n)da do tempo só os eternos
Sobrevivem no abismo da poesia.
Dai cravos ao homem e ele faz a revolução.
Oferecei palavras ao bardo
E transformará versos em poesia maior.
Assim funciona a alquimia
De um mago Marco na eterna
Busca da pedra filosofal.
Marcopoeta
Assim que é manhã
dedos doídos de verso
invertem-se a dormir,
é sossego.
Mas em pouco me sinto só
indecentemente tentado
pela malícia da palavra
sem contato.
Desperto de sofre um refrão
desorganizando a paz,
violando a luz da janela,
como Cézanne!
Repente enluarado para armas brancas
Esgrima, alfanje, cutelo ou faca
A lâmina incita o risco
Em vão verga o aço na palavra
Que a si carrega engenho e carne
Pelo fio deslizam anelos
No manejo singelo do compasso
Em que pairam os arremessos
No espaço curto e convexo do medo
De.Marcações da existência conjugada
O poeta existe na dobra palavra
Nem alegre nem triste: o verso é cada
- a unidade que separa -
O sentido do que ele escreve
Do sentimento meu que a letra abraça.
Minhas veias são literalmente defloradas
Nenhuma peia resiste à sua navalha
De afiado Azul,
De gozo Diário,
Com ele, os quadros têm literatura precisa
E as quadras têm beleza plástica.
Diário Azul
quando o azul não tem tempo
é hora de colher as flores
que sobreviveram às ignotas
tempestades outonais
extroversão de poeta
é despetalar diariamente
a berceuse dos sonhos
(Ribeiro Pedreira)
Sobre vôo
pássaro azul
canta pelo mar
no olho do peixe
sol adentro
o canto do poeta
ilumina
A um poeta
eu vou te lendo e pouco a pouco
meus olhos verdes, beijo lento, alcançam
o azul das melancolias de picasso;
meu corpo renascentista, fremente, vai
braillando, incendiando como um poema.
A Respeito de Poetas e Anjos
“ Imagino todos os poetas numa roda,
ciranda de índios,
em algum lugar não muito distante,
gesticulando, falando alto,
entornando bebida,
guerreando, criando a paz
e celebrando a vida. “
Diário de Bordo
Movimentam-se os barcos
rumo ao sem-fim do momento,
e à luz de eternidades
engravidam-se os pensamentos...
- Marco à vista!, -
e cada olhar é um olhar
a navegar...
o infinito mar de dentro...
(Ju Rigoni)
Movimentam-se os barcos
rumo ao sem-fim do momento,
e à luz de eternidades
engravidam-se os pensamentos...
- Marco à vista!, -
e cada olhar é um olhar
a navegar...
o infinito mar de dentro...
(Ju Rigoni)
Vênia
como me desepelhar cega-
mente diante de alheios espelhos
me suscita sempre um luzeiro inédito
como o avesso rompe a pele temporária
rumo à poesia permanente
teus poemas me ladrilham a via
(labir)íntima onde desmetrifico meus silêncios
– onde por vezes eu mesmo
me desentrelinho –
(Wilson Torres Nanini)
Poeta de verdade
poeta amigo
– ainda mais poeta
do que tantos –
merece
todas as alegrias
deste mundo.
(Dade Amorim)
Metades
Ia morder a maçã, mas lembrou-se da mulher que se foi. Meteu-lhe, então, a faca. Bem no meio. Metades tão perfeitas que não pôde comê-las. Uma, epitáfio em versos; a outra, natureza morta.
Planejamento
Três dias de trabalho árduo, contabiliza o pintor, enquanto examina o quadro (a tinta ainda brilhando de umidade):
– Grande!... Grande porcaria!
Junta todos os pincéis sujos no pote de solvente e limpa-os, um por um, de toda a porcaria. O pensamento voa, ao encontro do quadro que planejara fazer. O corpo, sem asas, esbarra no pote e derrama-o sobre a mesa, molhando várias folhas de papel canson.
O pintor xinga a mãe do pote, interrompe a limpeza e vai dormir. Não terá sonhos. Mas amanhã poderá ler, já seco, o longo e bem-sucedido poema que ainda nem sabe que escreveu no papel de desenho.
“ Desconfio que a arte esteja sempre tensionada com a vida como um desejo de colocá-la em suspensão ” – com essas palavras, meu amigo poeta/filósofo Marcantonio genialmente define o modus-operandi e a função de toda arte: balão sobrepujando toda resistência, ‘eu passarinho’ (Quintana) sobre mundos e vidas que passarão.
Agradecimentos especiais: Tuca Zamagna (montagem), Rossana Masieiro (vídeo), Luiza Maciel Nogueira (desenho) e Tonho Oliveira (arte).
* Entrevista imperdível com o marcantonio no roxo-violeta, para ler clique aqui.
ACORDE*
No dia dos meus anos
não havia céu nublado,
E tive a sensação de que os pássaros
Cantavam para mim.
Era manhã inédita
Em que não me perguntava
Por que?
Para quê?
Por quanto tempo?
O canto daqueles pássaros
Me sagrava pássaro
Enfim.
No dia dos meus anos
não havia céu nublado,
E tive a sensação de que os pássaros
Cantavam para mim.
Era manhã inédita
Em que não me perguntava
Por que?
Para quê?
Por quanto tempo?
O canto daqueles pássaros
Me sagrava pássaro
Enfim.
*(Este poema é dedicado à Cris de Souza e aos poetas amigos que ela reuniu em uma homenagem que me emocionou profundamente. Foi um dia de aniversário com sensações inéditas, surpresa de me perceber querido além da conta. Não há palavras ou poema que possa agradecer por isso, e este é apenas uma tentativa aquém no intuito de fazê-lo. Aproveito para agradecer a todos que me enviaram mensagens de felicitações!)
39 comentários:
Viva!!!! :) Um feliz aniversário para o Marcantonio e beijos para todos. Bípede Lelena Falante
Marquinho, desejo, do fundo do coração, que o poeta Marcantonio possa alcançar altos e inimagináveis voos poéticos...Que o brilho que já tem se expanda ainda mais...e que o homem Marcantonio encontre-se sempre entre aqueles que o amam e admiram: amigos, poetas, escritores, família.
Sua poesia marcou minha vida, Marca sempre. E o agradeço muito por isso.
Feliz aniversário!
Parabéns a Cris de Souza, pela concepção da homenagem, e a todos que fieram parte desse sarau.
Beijos,
Tânia
Uma deliciosa homenagem recheada de deliciosos versos...
Lindo demais.
Parabéns Marcantonio!!
Beijos
Nossa, Cris, que coisa mais linda!
Que trem mais emocionante!
Belíssima homenagem!
Parabéns pro Marcantonio!
Parabéns pra você e pra todas e todos que fizeram um presente tão bacana!
Demais! Demais!
Beijo grande e abraços
grande Marcantonio,
que a vida lhe seja longa
de visões e arrebatamentos,
Felicidades!
forte abraço,
irmão.
Carpe Diem!
(Cris, parabéns por sua belíssima homenagem e a todos os convivas)
Feliz aniversário, meu querido Marcantonio!
Tive enorme vontade de participar do festivo sarau, mas não deu: meu pc não me obedece mais.. Bem que a Cris, muito gentilmente, me convidou.
Bem, seja muito longa a sua existência: sempre este mar imenso de inspiração que tem sido, para nossa alegria!
Abraço bem apertado, amigo!
Em tempo: Parabéns, Cris, pela bonita iniciativa!
Muito, muito grata pelo convite!
Beijo
Marco, a experiência tem lhe feito muito bem. No seu dia, desejo-lhe ótima saúde, paz, amor, luz, alegrias, felicidades e muita (ins)piração para continuar produzindo, hoje e sempre, as obras que tanto a blogosfera admira e cultua. Beijo na alma, poeta maior.
Que plêiade para homenagear o Marco.
Voilá
Parabéns!
Que lindo, minha amiga!
E você disse que eu era generosa? Você o é...
Abriu a porta de sua casa para que todos nós pudéssemos participar dessa festa e ainda homenageou essa figura ímpar e talentosa que é Marcantonio.
Vida longa ao artista, poeta e homem!
Beijos a ambos!
Rossana
Coisa mais linda tudo isto, Cris.
É festa no chão desse mundo.
Parabéns, Marco, feliz aniversário!
Cris, demais!
A MARCA DO MARCO
Arte em tudo que faz, e o fazer diferente- mente de artista - fez nascer o poeta.
Assim você marca, Marco, a quem quer que conheça um pouquinho de ti.
Feliz aniversário, amigo, que seus dias sejam bons e, mais que nunca, inspirados.
um grande abraço!
E um feliz aniversário ao artista. Que a inspiração nunca o abandone e continue, assim, a nos inspirar.
Parabéns Parabéns Parabéns ao grande poeta que ilumina as palavras por onde descobre as salas, os quartos e vai abrindo as portas...iluminando o caminho! Grande beijo!
Entro na sala com o rabo entre as pernas, posto que não consegui parir nada à altura do homenageado. e nada consegui mandar (meu sincero pedido de desculpas!)
só me resta dizer que o carinho demonstrado por todos, aqui, é uma prova do sujeito gente boníssima que é o marcantônio.
inteligente, sensível, antenado, culto e ímpar.
marcantonio é um adjetivo.
Nossa, arrepiei! Um poema mais extremo, mais sensível que o outro.
A voz da querida Rossana fechando, então, me derreteu.
Temos mesmo de homenagear os poetas vivos, ídolos atuais, para que eles vejam o tanto que são apreciados.
Parabéns pela iniciativa, Cris. Parabéns a todos os artistas que participaram!
Marco: felicidade sempre. Cris: que baita homenagem. Se eu fiquei com os olhos bem molhadinhos, imagine o Marcoantonio.
Beijos.
Estou num esforço patético de comentar aqui, já tentei três vezes. Parece o comentário mais difícil de fazer e não deveria ser. Justo quando chega a hora de retribuir as palavras que me homenageiam eu fico mudo? Constrangido e sem habilidade?
Eu fiquei pasmo outra vez: como pode a poesia, essa que faço em solidão, provocar essa reunião, esse albergue de carinho? E eu não posso evitar de emocionado dizer que isso reforça uma esperança minha, secreta, de que a poesia não seja mais do que um adorno para algo mais importante que venha da interação humana, da empatia, da generosidade, da bondade, do desprendimento.
A minha tentação era fugir, sentimento estranho que quem supõe que será pego mais cedo ou mais tarde como um farsante, como a pessoa errada que está ali na hora certa, tipo de anti-herói tomado como herói por acaso. Mas eu não poderia fazer isso. Encara, Marco!
Eu nunca recebi um presente desse tipo, e jamais tive um aniversário com tal amplitude de carinho e incentivo. E só não me sinto mais endividado porque sei sinceramente que devolveria tudo, tim-tim por tim-tim, de admiração, carinho e respeito por todos que se reuniram aqui. É inesquecível.
E essa moça dona desse blog, tão querida, toda ela generosidade, humanidade e talento, orquestrando essas vozes tão distintas, todas admiráveis! E que esforço não deve ter custado isso! Cris, obrigado por todo esse carinho, essa tão bonita e surpreendente homenagem. Coisa pra lembrar sempre. Um beijo!
E um abraço verdadeiro e agradecido a todos!
Linda, Cris, a homenagem que você organizou para o poeta. Ele, sem dúvida, a merece. Parabéns a todos que participaram dessa festa.
Beijo grande para você, Marco; e para você, Cris, pela bela iniciativa. Inté!
Cris, esse sarau está o MÁXIMO!!! :)
beijos
Feliz Aniversário, Marquinho!!!
&
Parabéns, Cris.linda!!!
É tanta energia positiva, carinhos di.versos e a poesia sempre a nos reunir...
Obrigada aos dois por todos os sons, cores e alegrias.
Beijinhos...
Feliz Aniversário, poeta! Bela e merecida homenagem!
Parabenizo também à Cris pela iniciativa e aos colegas por tão belos versos!
Um grande abraço a todos!
Um lindo sarau!
Parabéns a todos os participantes pela beleza dos poemas
e ao poeta homenageado desejos de muitas felicidades!
Beijão, Marcantonio!
Marlene
diante do marcantónio todas as palavras se tornam pleonásticas.
abraço a todos os que aqui se reuniram e, de um modo muito especial, ao aniversariante e à promotora da homenagem!
Parabéns, Marcantonio, pelo niver, pela homenagem tecida pela Cris nesse maravilhoso sarau. Você merece, meu caro, porque tua obra é mais um elo na corrente da boa poesia.
Abraço forte em você, na Cris, em todos os que te homenagearam com esse lindo presente.
↓
Parabéns a POESIA!
Ah! E ao Marcan'tonho também!
Ficou lindo CRIS.
Parabéns!
:o)
↓
:o)
ele merece, ele merece, ele merece...
beijos, menino e felicidades sempresempre :)
Que presente mais lindo!
Parabéns a todos que dele participaram!
A Marcantônio, uma vez mais, os meus votos de felicidade imensa!
Abraço coletivo,
Doce de Lira
Marco tem
aquele arco no olhar
qu revira e questiona
qualquer verso que nos açoita
ele fácil pinta-o de azul
nesse tranparente temporário
sou uma passo logo atrás
logo adiante
logo antes que o atinja
nesse verso que não é breve
nos torna leve o respirar
Parabensssssss pela iniciatia e pelo querido amigo, Marco.
Meu carinho
Samara Bassi
cris,
ficou muito bonito!
que trabalho você teve, heim?
valeu! pelo que li o nosso homenageado ficou feliz e pode perceber o valor que têm os seus versos para nós.
um beijo, cris,
um beijo, marco!
Cris, parabéns pela linda iniciativa! A homenagem é belíssima, e o Marquinho merece!!!
Adorei ser uma bípede fumaça!!! :)
beijoss
parabéns grande poeta!!!!!
grande iniciativa Cris
O relógio para mas a vida continua!
Parabéns!
Cris, muito bela a sua iniciativa que acaba por prestigiar também os seus seguidores.
O homenageado, vê-se, é muito querido entre os pares, e sempre agrada ver alguém tão íntegro nas artes que domina.
Brindo os artistas que se debruçaram nessa campanha!
Beijo, querida!
O poeta marca o tempo certo e, marca a vivência para o tão esperado porvir!
Ficou uma verdadeira festa a homenagem ao Marco, que merece tudo isso e mais ainda. Que ele alcance o sucesso e o reconhecimento que esses amigos testemunharam.
Uma das postagens mais lindas que já vi na blogosfera!
Mil vezes Bravo!
Parabéns a todos: ao aniversariante, tão querido( unanimidade neste quesito ), aos que maravilhosamente prestaram homenagem, e a você, Cris, que soube, de maneira magnífica, conduzir a batuta...
Beijos a todos.
Em tempo:
Dificuldades técnicas me impediram de acorrer ao seu chamado,como eu gostaria, minha querida!
Grata!
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