(Imagem: arquivo impessoal)
No vai e vem do trem
o trem fechou
a reforma
ou a lira errou
de plano?
[e a viagem
não tem forma
nem arranjo
o trem ferrou
a redoma
ou a lira entrou
pelo cano?
[e a viagem
não tem doma
nem arcanjo
Nem mais um pio
ocorre
o arrepio
tudo corre
no córrego
daquele rio:
nada-
deixa de ser
corrupio
Diálogo de nascença
como é carregar
o mar no olhar?
- o horizonte
é ondular!
(Cris de Souza)
30 comentários:
não te ausentes tanto tempo
ou andorinhas entristecem
sem seu rap
...
Crisântemo,
seus versos
são sorvidos
minuto a minuto
ciente do susto
e de revelações
...
Beijo carinhoso.
Do trem se olha o horizonte ondular (o trem entrou no mar, qual passarinho a piar).
Viagem por trilhos, rios e mar no voo das palavras da moça da lira que pia.
Beijo, minha querida.
A lira do trem
é lira de nuvem:
chove poesia!
beijinho carinhoso, moça poeta, arquiteta da voz!
Tanto tempo longe daqui e quando volto reencontro coisas tão boas assim! Cada dia melhor heim! Aplausos!
Lira de lírios entre delírios!
Muito bonito!
Muita paz!
E o Trem retorna à estação da poesia!
Ah, então vejo o horizonte ondulante, e esta minha miopia deve ser neblina ou adensada maresia...
Beijo.
Eu vou sempre nesse trem!
Beijokas
no vai e vem do trem eu me arrepio com esse diálogo de nascença, bem na jugular
beijo
como é carregar, entre as ondas do mar esse mistério de olhar?
Como é esquecer aquilo que lê num pergaminho escrito por vc?
realmente não dá...
lindo...
beijos flor
Três liras dignas desse trem !
Nada ficou na superfície ...
Um beijo , querida !
[Cris-istmo
do ferro que via
a via de ferro
amares de via
ferrovia de mares
ilha verde rodopia
trilhos de rima
liga que de-lira!
muitas liras...
beijos.
o nome.
lembrou alguma coisa que voaria. :)
um beijo monstro.
Sempre uma boa surpresa vir aqui.
Abraços.
PAZ e LUZ
Muito bom vir aqui, Cris.
Beijo beijo.
O trem pode descarrilhar, mas o rio é perene e desagua no mar, o horizonte ondular.
bjs
e quando fez a curva
a visão turva
desenrrolou o verso
o universo da estrada
nem verão
nem pés no chão
o trem não soube ser
fez apenas sua nua nmaquinária
um caminho trilhando o coração.
Abraços, flores e estrelas...
A redoma protege e aprisiona.
Belo, como sempre moça :)
O trem levou o azul pra tomar um banho de mar e de céu e de tanto mar e de tanto céu se apaixonou por uma nuvem rsrs
beijoss
LINDO, CRIS!
Quando não há mais pio, arrepio!
Deve ser um olhar feito de teeramento como o mar. Sera?
Beijos
Mirze
Sagaz esse Diálogo de nascença!
Ótimos versos!
Beijo grande!
Um trem marcado por ritmo e musicalidade.
beijo
Nem doma nem arcanjo...
ouxe...
mas o que escuto é um canto de anjo...
Será a lira no trem?
ou só um triste banjo?
Cris! Gosto de seu estilo de fazer poemas. Além disso, quero te desejar tudo de bom pelo aniversário.
Beijo beijo.
adoro essa cadência da tua poesia, cris!
e o horizonte é ondular porque dentro somos mar...
beijos, poeta!
[para me manter nos carris:]
O trem apenas parou no apeadeiro, para seguir viagem.
Perfeito!...
Beijos,
AL
são voltas e mais voltas as que o trem dá sobre rios, montes e vales, todos os lugares que se abrem em viagens de tinta e de vida, como os rostos verdadeiros, afinal, enquanto esperam que no coração das ferragens pouse o luar.
beijo, amiga de lira infinita e de viagens - tantas - cumpridas e outras - tantas - por cumprir. por isso adoro tudo o que escreves.
termino um período terrível, profissionalmente. prometo, dentro em breve, regressar para mais um piscar de olhos poético contigo. vale? sinto falta da tua voz aveludada.
beijo-beijo!
Saudações quem aqui posta e quem aqui visita.
É uma mensagem “ctrl V + ctrl C”, mas a causa é nobre.
Trata-se da divulgação de um serviço de prestação editorial independente e distribuição de e-books de poesia & afins. Para saber mais, visitem o sítio do projeto.
CASTANHA MECÂNICA - http://castanhamecanica.wordpress.com/
Que toda poesia seja livre!
Fred Caju
Como é carregar
o mar
nas palavras?
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