(Salvador Dali)
Quem é você
Que cheira a erva
E pele na pele
A seiva segreda?
Quem é você
Que beira a loucura
E fresta por fresta
Sente a frescura?
Deflora o veneno
No afago que devora
Desfolha o sereno
No trago que demora
(Cris de Souza)
*Poema reeditado
6 comentários:
a libertação vem do êxtase
sobretudo da magia
dos versos...
bravo!
Crikaaaaaaa! esse negócio de cheirar a erva e segredar seiva, pele na pele, é coisa de bruxa que carrega a magia nos dedos.
Poemaço fodástico
bj grande, meu
Limerique
Quem é esse caminhante sereno?
Que na vida traça um vetor ameno
Cuja mente flutua
Com os pés na rua
Enquanto se embriaga de veneno?
Quem é você? Mas este diálogo não pede resposta, nem perde a resposta, pois está no ato de fruição do poema, está no ritmo da realidade fundada, na falta de fôlego; o leitor descobre que é na semântica dos versos que está a resposta quando recupera o ritmo da respiração. Poemão!
Beijos, Caríssima!
Tão cristal esse poema!!
Beijo!
O melhor que podia ser.
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