Dos andares desconstruídos
nos degraus
da fala
a boca queda
entre os ais
que a poeta
empareda
rolam-se
as pedras
nos duais
da fala
a boca quebra
entre os ais
que o poeta
envereda
rolam-se
as perdas
Exame de inconsciência
o desvio
discorre
do estar
ao não
saber
de cada ser
o seu
impróprio
lugar?
Pernoite
meia obra
manobra
uma noite
inteira
(Cris de Souza)
14 comentários:
a entrançar a alma da gente
em um surto louco de lucidez
...
beijo carinhoso,
Crisântemo.
Redobra
a obra
Muita paz!
Você desconstrói e eu sempre saio mais inteira.
Belo, Cris.
Bjos!!!
as impurezas do claro, obra em construção, devir, devir, o que há de vir - tríade ante meus olhos míopes,
beijoo
Desconstruir tem sido meu verbo: ave, poesia!
Beijos,
Com versos desconstrói os descaminhos...
Beijinho, Cris poeta amiga!
O primeiro poema é estonteante! Gostei de tudo, vc me pega de jeito aqui.
Beijo.
Confesso que já presenciei vários textos nos quais as palavras pareciam dançar, mas o que você faz é sacanagem.
Parece uma aula de valsa!
letra pra cá, letra pra lá,
e poesia em todo lugar!
Eu realmente estou apaixonado por esse blog. Como um rapaz falou, "o que você faz é sacanagem"!
Muito talento! Esse último poema, "pernoite", era algo que eu queria ler há muito tempo.
Colocarei como indicação de blog na barra lateral do meu.
das pedras que deixas rolar cá, eu vou construindo olhares.
Vc é muito!
bj imenso, poetaça
Claro que tua poesia é divina!!!!!!!Te aplaudo, Cristal. Beijussssss.
E outra:tua fotografia é um luxo!!!Tudo que você faz, faz muito bem.
a boca quebra a fala
já que a quebra da boca
é o beijo do poema...
ofuscas Jade!
beijos.
(e se acaso encontrar esse impróprio lugar,
devo fugir ou lá quedar?)
tudo por aqui é de enternecer a alma, cris.
:)
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