(Tommy Ingberg)
Há um vazio enorme
No que preciso
E não ostento
No que preciso
E não ostento
Há um fio disforme
No que improviso
E não sustento
No que improviso
E não sustento
É sempre tão complexo
Desterrar o vão
Que só a gente entende
Desterrar o vão
Que só a gente entende
É sempre tão conexo
Desregrar o são
Que só a gente aprende
Desregrar o são
Que só a gente aprende
(Cris de Souza)
*Poema reeditado
7 comentários:
Limerique
Porquanto é sempre sem qualquer nexo
Desvendar o mistério entre os sexos
Entender, precisa não
Porque é esforço vão
Compreender algo assim complexo.
Esse aí é do jeitinho que eu gosto de ler.
o que aprendemos nos apreende!
beijo, Cristalina!
Versos maravilhosos esses:
É sempre tão conexo
Desregrar o são
Que só a gente aprende
Diz tanto e tudo!
Beijos, Cris!
enquanto se aprende a ver
há de haver
beijos
há silêncios que têm íris e pupila, há silêncios que leem, há silêncios que acontecem e sentem. depois, há silêncios. e a voz a estourar no círculo perfeito da boca!
um beijo de fã, amiga de cris-tal!
Desci a essa profundeza e voltei à superfície muito mais enriquecido. Só uma linguagem tão poética quanto esta pode nos dar tantos haveres.
Abraços, Moça!
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