Fotografia: Jan Saudek |
I.
Não sei
Se te rodeio
Ou se a lírica
Está a pé
Não sei
Se te releio
Ou se a onírica
Está de pé
II.
Meu verso
Se alinha
Onde reacende
A entrelinha
Meu nexo
Se desalinha
Onde a reticência
Encaminha
III.
Sinto teu rastro
Em toda vírgula
E teu porto
Entre as sílabas
Sinto teu ponto
Em toda janela
E teu sarro
Entre as células
(Cris de Souza)
10 comentários:
eu sei:
releio!
:D
baba, baby, babando!
bj, Criquérrima fodérrima
(foi o que veio pra rimar rsrs)
viagem em contraluz onde todas as silhuetas são a forma primeira do que queremos... ou ousamos perder.
translúcido como o cris-tal o canto desta lira que assobia no trem dos sentidos.
beijos mil!
Este poema de tão bem tecido me levou à lona; este timbre tão denso pelas sombras oníricas me tirou o fôlego; este eco tão épico e tão tenso me desmorona.
Beijos, caríssima!
lira tecida a dúvidas!
Trama sempre perfeita!
beijos Cristalina!
tessituras
beijooo
Não sabe a poeta qual caminho seguir
Não tem a poeta completa orientação
Contudo tem plena certeza que deve ir
Acompanhando o que lhe diz o coração
Tem plena certeza de seu sentimento
Vê com tristeza que existe um vazio
Mas dúvida flerta com pensamento
E amarga solidão lhe causa arrepio
Mas certa esperança a acompanha
Afastando vergastada de gélido vento
E quase nada neste Planeta a assanha
Pois só amor ela tem como alimento
Tecendo ligantes teias como aranha
Ela externa em verso seu argumento.
Belo poema. Gostei.
Cris, minha querida amiga, desejo-te um FELIZ NATAL e um PRÓSPERO ANO NOVO.
BOAS FESTAS para ti e para a tua família.
Beijo.
na medida.
beijo!
Seu texto, parecendo o novelo tecido pela aranha, distraída_mente! Sempre...
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